segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Greve da UFTM: sem perspectivas

A greve dos professores das universidades federais completou três meses nesta sexta-feira (17) com um grande impasse entre o governo e os sindicatos da categoria, pois ainda não há um acordo para o fim do movimento grevista.

Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), cerca de 80% dos docentes estão parados. A greve deixou notas pendentes e atrasou o calendário escolar. Quando o movimento foi deflagrado, faltavam apenas duas semanas de aula para a conclusão de alguns cursos, o que prejudicou a realização da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sendo que o diploma de conclusão não foi entregue aos aprovados.

A assessoria da UFTM informou que a Associação dos Docentes da UFTM (Aduftm) aderiu à greve em 17 de maio e não foram cumpridos cerca de 40 dias letivos do 1º semestre. A definição do novo calendário deverá ser discutida após o encerramento do movimento de greve. 

Segundo o Departamento de Registro e Controle Acadêmico, apenas as matrículas dos candidatos aprovados no Vestibular de Inverno foram efetuadas, de acordo com as convocações. “Atualmente, só estão em atividade o Internato do curso de Medicina, do 9º ao 12º períodos, 7º e 8º da Enfermagem e 8º da Biomedicina, todos em campo de estágios curriculares”, ressalta.

Amanhã (20), serão retomadas algumas aulas de disciplinas dos cursos de Engenharia que concluíram o 1º semestre. Os cursos de Engenharia da UFTM são ministrados em regime anual. As datas do Vestibular 2013 estão confirmadas e as provas acontecem em 9 de dezembro, 1ª fase, e 12 de janeiro, 2ª fase.

Greve - A greve foi iniciada em 17 de maio. Do total de 59 universidades, 57 aderiram à paralisação, além dos 37 institutos, centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não aderiram ao movimento.


Fonte: Jornal de Uberaba (19/8/2012)

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