quarta-feira, 13 de junho de 2012

Com apoio dos médicos, servidores e alunos da UFTM fazem manifesto

Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Município de Uberaba (Sinte-MED) realizou, na manhã de ontem, manifestação pública em frente do Centro Administrativo da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). O ato engloba o movimento de greve, iniciado na última segunda-feira (11). Além da manifestação, que contou também com a participação de alunos, houve mais uma edição da aula na praça Rui Barbosa. Ontem, aproveitando a ocasião, o tema foi "Greve: namore essa ideia".

Conforme explicou a coordenadora-geral do Sinte-MED, Mirtes Reis, a greve segue por tempo indeterminado, sendo que as principais reivindicações são o aumento salarial, realização de concurso público e a não privatização do Hospital de Clínicas. Além dos servidores técnicos administrativos, médicos também estão cruzando os braços e aderindo à greve. "Estamos pedindo uma reposição de acordo com a inflação do ano 2011, tanto salarial como também no nosso vale-alimentação, que está nenhum reajuste há mais de dez anos. Por outro lado, essa privatização do HC, faria com que 50% dos leitos fossem destinados à iniciativa privada, o que prejudicaria a população", afirmou Mirtes.

A líder sindical também reforçou a intenção dos grevistas em derrubar a Medida Provisória 568, a qual, segundo ela, "congelou os vencimentos de insalubridade e está reduzindo os salários dos médicos em 50%."

Já em relação à adesão ao movimento, Mirtes se mostra confiante. Até ontem, segundo ela, pouco mais de 40% da categoria já havia aderido ou demonstrado interesse em aderir ao movimento. "A movimentação está grande em busca de informações. Para nossa surpresa, desta vez foram formadas até filas de servidores interessados na busca de informações em como aderir ao movimento grevista. Os médicos, principalmente, estão nos procurando, pois a situação está crítica para a Saúde e Educação", concluiu.

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