terça-feira, 19 de junho de 2012

Servidores do IFTM aderem à greve

A partir desta quarta-feira, assim como os técnicos administrativos, professores e estudantes, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, que estão em greve há mais de uma semana, os trabalhadores do instituto também vão parar. Além de reajuste salarial de 22%, a categoria luta pela reestruturação do plano de carreira.

De acordo com Gabriel Jerônimo, do comando de greve, desde o início do mês, os funcionários do IFTM vêm discutindo a possibilidade de deflagrar greve, pois a categoria, que tem o mesmo plano de carreira que os trabalhadores das universidades, está enfrentando o mesmo problema quanto a reajuste salarial. “Em nível nacional, o nosso sindicato já sinalizou o indicativo de greve, e nós, aqui em Uberaba, a partir de uma assembleia realizada na sexta-feira, 15, também decidimos parar por tempo indeterminado, a partir do dia 20 de junho. Mas, antes disso, vamos encaminhar um comunicado à diretoria do instituto e também aos estudantes o nosso posicionamento, com justificativa”, explica Gustavo.

Sobre a adesão, segundo o representante do comando de greve, a previsão é de que tenha uma quantidade significativa de servidores parados, haja vista o descontentamento de todos quanto ao posicionamento do Governo Federal, em relação às negociações e reivindicações, que está criando empecilhos para atender a categoria. “Estamos com uma pauta extensa, lutamos por reajuste de 22,08%, que representa na verdade as perdas salariais. Além disso, para que seja destinado 10% do Produto Interno Bruto à educação pública, à reestruturação do plano de carreira, entre outras”, afirma.

Quanto às manifestações, segundo Gustavo, o grupo deve se reunir para decidir como será o ato de deflagração de greve na quarta-feira. “Vale ressaltar que greve não significa apenas a paralisação das atividades, como também é um momento de dialogar com a sociedade, expondo os motivos das nossas reivindicações e a legitimidade da paralisação”, afirma Gabriel. Ele ressalta que será obedecida a exigência de manutenção dos serviços essenciais, visto que a intenção não é prejudicar a instituição, apenas exercer o direito constitucional de greve.

Fonte: Jornal da Manhã (19/6/2012)

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