quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Reitores defendem articulação em favor de grevistas

Docentes da Ufam e da UFCG obtiveram apoio dos reitores

Os docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) receberam apoio dos respectivos reitores para as reivindicações da categoria em greve e também para a reabertura de negociações com o governo federal.

Na última segunda-feira, 6, os docentes da Ufam entregaram à reitora, professora Márcia Perales, a decisão, tomada em Assembleia Geral, de manter a paralisação até que as reuniões de negociação entre ANDES e governo sejam reabertas através de uma proposta que realmente contemple as reivindicações da categoria seja apresentada.

A reitora reafirmou o apoio à greve docente e propôs articulação com outros reitores das universidades do norte do país. “O que eu puder fazer para ajudar o movimento no sentido de reunir forças, entrar em contato com outros reitores, relatar essa reunião, encaminhar mais informações... Estou preocupada”, disse Márcia.

A dirigente afirmou que o posicionamento da Andifes sempre foi favorável à abertura de negociações com os docentes. “A Andifes sempre se posicionou no sentido de cobrar do governo a negociação com os professores, de forma a encontrar soluções para as reivindicações da categoria. Hoje, o clima [entre os reitores] é de muita preocupação com o tempo e com os desdobramentos dessa situação”, afirmou. Márcia ainda mostrou preocupação com a falta de legitimidade da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).

UFCG
O reitor da UFCG, Thompson Mariz, também se mostrou disposto a levar a discussão para a Andifes, a fim de que a entidade possa interceder junto ao governo pela retomada das negociações com os docentes. Em reunião, também ocorrida na segunda-feira, o Comando Local de Greve (CLG) docente da instituição conseguiu que o reitor assumisse o compromisso de divulgar nota de apoio às reivindicações da categoria.

UFSM
A assessoria de imprensa da SEDUFSM tentou ouvir, ao longo da tarde, o reitor da UFSM, professor Felipe Müller. O objetivo era saber qual a opinião dele sobre a postura do governo que, semana passada, afirmou estarem encerradas as negociações. Ao mesmo tempo, o MEC encaminhou ofício aos reitores requerendo o início das aulas, o que foi reiterado em documento encaminhado nesta terça, 7, com solicitação para que dirigentes e os conselhos superiores apresentem um calendário de recuperação das aulas. Não conseguindo ouvi-lo, as questões foram encaminhadas para a chefe da coordenadoria de Comunicação Social, professora Elisangela Mortari.

Fonte: SEDUFSM (7/8/2012)

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